Esta semana, grande parte do Páginas de BD será dedicado a Buddy Longway. E, para começar, nada melhor do que um texto publicado por Jorge Magalhães no Mundo de Aventuras para fazer a apresentação deste herói aos leitores desta saudosa revista que entretanto coordenava:

O primeiro episódio desta série — precisamente o que apresentamos neste número, em «primeira mão» para os leitores portugueses — surgiu, a titulo de experiência, no Nº 16 de «Tintin — Selection», edição de bolso do consagrado semanário belga. O êxito obtido fez naturalmente com que a série se guindasse a lugar de honra, surgindo a primeira aventura de longa-metragem» (Chinook) em 1973. Mas talvez nem o próprio chefe de redacção do «Tintin» —na altura Greg — sonhasse que, logo no referendo desse ano, Buddy Longway conquistaria um destacado 1º lugar. Era a consagração de Derib, que, a partir daí, se dedicaria quase por inteiro à sua nova série, traçando um autêntico quadro da vida familiar e aventurosa de Buddy Longway, desde o seu encontro com a índia Chinook, com quem viria a casar-se, até ao nascimento dos seus dois filhos, Jérémie e Katleen, e às experiências exaltantes que com eles viveria, numa sã comunhão com a Natureza.
Amigo dos índios e de alguns brancos, Buddy Longway é a verdadeira figura do pioneiro, desbravador de novas fronteiras, num período crucial da colonização do Oeste americano, quando a atracção do desconhecido, a busca de novas oportunidades de vida, se sobrepunham ainda a outros interesses, como a mera exploração das riquezas desse imenso território virgem.
Na sua primeira aventura, Buddy Longway trava conhecimento com «Lobo Negro», um caçador índio que lhe ensina, à, sua maneira, a dura lei da floresta. Mas também pode haver amizade, compreensão e solidariedade entre homens de raças diferentes. «Lobo Negro» e Buddy Longway descobrirão isso ao enfrentarem o perigo juntos e, a partir desse momento, correrão muitas vezes a mesma pista.
J.M.
E é uma boa escolha!
ResponderEliminarFoi uma série que não consegui seguir com frequência ( uma revista ali, um álbum "salteado" acolá...), mas que ficou na memória e na esperança de algum dia a recuperar - quase, quase, sem arranhar francês, tive para adquirir os integrais na F##C," hipnotizado" pela arte e coloração dos volumes que tinha nas mão!....
A espera compensou com os integrais 1 e 2 editados pela Ponent Mon que vou adquirir -será muito $$$ duma vez
(opções de vida) mas vai dar um grande gozo.
O que me cativa do Buddy Longway é a sua humildade, um anti-herói e a cultura nativa com uma especial ligação à Natureza.
Caro ASantos, Buddy Longway é uma das figuras da BD que mais aprecio. Conheci-o especialmente a partir do Tintin semanal uma das fontes que tentei usar para a digitalização. Infelizmente, em certas fases o papel da revista era excessivamente fraco e a digitalização apanha a página anterior como sombra. Assim, neste espaço só teremos duas aventuras.
ResponderEliminarSaudações
Lobo Sentado