terça-feira, 31 de dezembro de 2013

BD0031. Ajuste de contas em Silver City


O Michel, em cima do cavalo, tem mesmo o ar de quem vai ajustar contas. Ele é um tipo pacífico mas não gostou que o irmão tivesse sido envergonhado por um tipo sem escrúpulos, filho do ricalhaço da cidade. No final até o pai deste lhe agradeceu. Eis mais uma história de Jean Graton publicada no Cavaleiro Andante 163.

BD0030. A diligência de Faverstone

Imagine-se a corrida entre uma diligência e um comboio. Uma corrida que simboliza a luta do passado contra o progresso, triste por mais glorioso que tenha sido esse passado. É esse o tema desta história assinada por Jean Graton, já nesta fase apaixonado por corridas...

HBD0015. As passagens do Oeste de Jean Graton


Em Agosto, por altura do seu nonagésimo aniversário, o Tralhas trazia um excelente post sobre Jean Graton, criador de Michel Vaillant.
Sobre este autor está praticamente tudo dito e não é o Passagens que pode trazer algo radicalmente novo.
No entanto, um pouco de esforço levou-nos a descobrir alguns desvarios de Greaton no campo da BD do Oeste. Imagine o amigo leitor, um Michel Vaillant em cima do cavalo pronto a enfrentar um pistoleiro com a configuração de Steve Warson. É isso que hoje vamos trazer ao longo de um dia mais uma vez dedicado à BD.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

BD0029. Luis Euripo em O mal estava nos pés

O fasciculo 48 da Coleção Condor só estará completamente digitalizado se lhe juntarmos esta história de Luis Euripo, assinada por John Cullen Murphy.

BD0028. Sam Billie Bill em O vale dos gigantes


Completamos este dia dedicado a Sam Billie Bill com uma história publicada no número 48 da Coleção Condor, de que já apresentámos O arrependimento de Chico de Lone Ranger. O leitor tem acesso à totalidade deste fascículo com a etiqueta ZCND48. Nesta história o Sam ainda é um bocado jovem, mas já conseguiu assaltar um banco para provar que um indivíduo tinha cometido um crime. Enfim..

BD0027. Sam Billie Bill: Todos somos irmãos

Disponibilizamos a digitalização do número 87 da Coleção Tigre com uma história notável, embora não isenta de criticas como demostra o post anterior, de Sam Billie Bill. Um bom tema para esta época onde as desigualdades parecem cada vez maiores.

HBD014. Sam Billie Bill par Lucien Nortier

Sam Billie Bill par Lucien Nortier
Qui se souvient aujourd’hui de Lucien Nortier ? Dessinateur réputé du journal Vaillant pendant les années 1950, il est passé au second plan avant de tomber dans l'oubli parce que son œuvre n’était pas éditée en albums. Son dessin classique et élégant permet toutefois d’identifier sans peine son auteur, même dans ses séries alimentaires. Certains se souviennent de ses publications dans le journal Pif comme Le Grêlé, Fanfan la Tulipe ou Robin des Bois,  mais les anciens évoqueront son œuvre la plus personnelle : Sam Billie Bill.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

BD0026. John, Pé de Vento

E terminamos as publicações deste dia de Natal de 2013 com uma história bem disposta publicada no Cavaleiro Andante número 117, de 27 de Marco de 1954, assinada por um autor de nome Erik

BD0025. O comboio de Prescott City

Disponibilizamos uma história do Oeste, originalmente publicada no Cavaleiro Andante número 156, Natal de 1954, que mostra a colaboração de dois miúdos, um branco e um índio, cuja amizade contribuiu para manter a paz entre os dois povos.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Natal 2013



O Passagens deseja um excelente Natal a todos os seus amigos. Em consonância com a época, vai publicar alguma BD bem velhinha nos dias 25 e 26...

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

BD0024. Mandrake em "O mistério da cabine telefónica"

 Esta história faz parte do fascículo 19 da Coleção Condor. Trata-se de uma história notável de Mandrake de Lee Falk e Phil Daves que não podíamos deixar de oferecer aos nossos amigos. A bela Narda é sequestrada a partir de uma tentativa de assalto numa cabine telefónica e o mago é obrigado a sair do seu descanso para lhe acudir.

BD0023. Kit Carson "a caminho de Fort Wade"

Apresentamos de seguida a digitalização de parte do notável fascículo 19 da Coleção Condor. Trata-se de uma aventura emocionante de Kit Carson, desenhada por Sutherland, talvez a primeira BD que vi e em que me impressionavam alguns desenhos por ainda não os saber interpretar.

BD0022. As armas de Kit Carson

Neste dia dedicado a Kit Carson, começamos pela publicação integral de um fascículo da revista Condor Popular, o número 7 do volume 29. O fascículo não indica data nem apresenta autoria, mas é atribuída a Peter Gallant por BD Nostalgia. A história é engraçada e bem desenhada. O fascículo é completado por uma aventura de Jim Bowie numa história curta, mas de forte emoção.

HBD013. Aventuras de Kit Carson publicadas em Portugal

De acordo com BD Portugal, estas são as revistas em que terão sido publicadas aventuras de Kit Carson como herói principal.


Angola / Globo: Kit Karson: [#1]  
APR / Águia (1958): [#14]   [#28]   [#59]   [#87]  
APR / Caravana Oeste: [#69]  
APR / Ciclone: [#18]   [#25]   [#31]   [#71]   [#121]   [#138]   [#145]   [#148]   [#154]   [#155]   [#160]   [#165]   [#170]   [#175]   [#181]   [#187]   [#193]   [#199]   [#203]   [#212]   [#218]   [#224]   [#231]   [#238]   [#245]   [#251]   [#259]   [#266]   [#274]   [#280]   [#289]   [#296]   [#303]   [#309]   [#318]   [#326]   [#336]   [#346]   [#354]   [#362]   [#370]   [#378]   [#529]  
APR / Condor (1951): [#19]  
APR / Condor (1972, amarelo): [#14]   [#47]   [#58]   [#66]   [#502]  
APR / Condor Popular: [#205]   [#2807]   [#2902]   [#2907]   [#3007]   [#3101]   [#3106]   [#3201]   [#3307]   [#3403]   [#3507]   [#7006]   [#7104]   [#7202]   [#7208]   [#7310]   [#7408]   [#7503]   [#7602]   [#7702]   [#7708]   [#7806]   [#7908]   [#8009]   [#8207]   [#8306]   [#8601]   [#8702  Kit Carson]   [#8809]  
APR / Tigre (série 1, 1955): [#80]  
APR / Xerife: [#136]   [#138]   [#139]   [#140]   [#267]   [#270]   [#290]   [#292]   [#294]   [#296]   [#298]   [#302]   [#304]   [#308]   [#312]   [#314]   [#316]   [#318]   [#320]   [#322]   [#326]   [#328]   [#330]   [#336]   [#340]   [#342]   [#344]   [#346]   [#348]   [#350]   [#352]   [#354]   [#356]   [#360]   [#364]   [#366]   [#388]   [#400]   [#402]   [#415]   [#423]   [#425]   [#427]  
Brasil_extra / Vecchi: Tex (edição 2): [#10]  
ENP / Oásis: [#5]   [#8]  
ENP / Zorro: [#174]  
extra / Ramos & Assunção: Histórias do Oeste: [#7]  
Foreign / UK: Wild West Picture Library: [#96]   [#100]  
MA / Especial: [#13]  
MA / Mundo de Aventuras (série 1) (1949-73): [#166  Nos 5 fasciculos: 166-170.]   [#177  Nos 7 fasciculos: 177-183.]   [#539]   [#545]   [#551]   [#558]   [#566]   [#578]   [#596]   [#604]   [#619]   [#627]   [#637]   [#643]   [#654]   [#660]   [#681]   [#685]   [#686]   [#693]   [#696]   [#699]   [#700]   [#704]   [#713]   [#714]   [#717]   [#719]   [#728]   [#733]   [#738]   [#743]   [#745]   [#747]   [#748]   [#753]   [#1061]   [#1066]   [#1152]   [#1158]  
PPress / Canguru (série 1): [#3]   [#17]   [#21]   [#26]   [#30]   [#32]   [#33]   [#35]   [#38]   [#40]   [#41]   [#44]   [#46]   [#49]   [#50]   [#53]   [#56]   [#58]   [#60]   [#66]  
PPress / Canguru (série 2): [#6]   [#8]   [#11]  
PPress / Far-West: [#2]  
PPress / Fúria: [#4]  
PPress / Jaguar, Nova Colecção: [#5]   [#8]  
PPress / Kit Karson, Grandes Aventuras de: [#1]   [#2]   [#3]   [#4]   [#6]   [#7]   [#8]   [#9]   [#10]   [#11]   [#12]  
PPress / Puma: [#7]  

Última actualização: 04-03-2013


HBD012. Nota biográfica sobre Kit Carson

Christopher "Kit" Houston Carson (1809 - 1868) foi um pioneiro do Velho Oeste, que se tornou notório pela atuação como guia e pela participação em guerras indígenas.
Nascido no Condado de Madison, Kentucky de uma família de origem irlandesa, Kit transfere-se já em 1811 para Missouri, ainda um território semi-selvagem. Em agosto de 1826, cansado do trabalho de aprendiz de seleiro, foge para agregar-se a uma caravana, indo direto para o Novo México. Entre 1832 e 1842, Kit Carson viajou na vastíssima zona das Montanhas Rochosas, entre Idaho, Colorado, Utah e Wyoming, partilhando a vida precária de trappers, já então lendários, e se casa uma vez com uma mulher índia, Waa-nibe.
Em 1842/43 guia como scout duas expedições de John Charles Frémont através de vários territórios inexplorados: o objetivo oficial é o estudo do South Pass e a medição da altura das Montanhas Rochosas, um trabalho que levará depois à confecção do primeiro grande mapa do Oeste. Em seguida, Kit Carson casa-se com Josefa Jaramillo e logo constrói uma fazenda nos arredores de Taos. Mas depois vende tudo, e acompanha Frémont na sua terceira expedição. De 1846 a 1848, vira combatente na guerra dos Estados Unidos contra o México na Califórnia. Kit Carson foi, entre outras coisas, usado como mensageiro a Washington e levou também a notícia da descoberta de ouro na Califórnia.
Até 1853 realiza várias outras missões como scout; em 1854 é nomeado agente indígena, guia diversas expedições militares e encontra tempo para ditar as suas memórias: sua autobiografia é um verdadeiro e próprio inventário de todos os tipos western - escrita de uma vez, não tendo em vista uma publicação (foi impressa somente em 1926), é surpreendentemente autêntica. Vejam a reconstrução feita pelo livro "Il grande cielo dei cacciatori dei castori": "Retornado a Taos, Kit logo foi nomeado Comissário governamental para as tribos Ute e Jicarilla Apache, cargo que ocupou até a explosão da Guerra Civil em 1861.
Após a sua primeira participação, ficou claro que Kit Carson pretendia defender não somente os brancos dos índios, mas, sobretudo os índios dos brancos. Como resultado, por todo o período no qual Kit Carson foi Comissário governamental, nem os Utes, nem os Jicarillas jamais marcharam sobre a trilha de guerra". Se para os Cheyennes, Kit Carson era o Pequeno Chefe, "para os Utes não foi outro senão Pai Kit".
 
Carreira militar[editar]
 
Em 1861 se demite do cargo e torna-se coronel de um regimento de voluntários do Novo México: toma parte em várias campanhas contra os índios, como aquela, entre 1863 e 1864, contra os Navajos, índios que foram os seus mais difíceis inimigos, e, invés de comportar-se como o leal herói das nossas histórias em quadrinhos, os constringe à rendição, destruindo as suas reservas invernais de alimento e expondo assim guerreiros, mulheres e crianças a uma morte horrível. Carson os deportou depois para um campo de concentração no Novo México, de onde os Navajos poderiam voltar ao Arizona após cinco anos de prisão e somente para estarem confinados em uma reserva. Carson torna-se general e dá baixa em 1867. No ano seguinte é superintendente para os negócios indígenas no Colorado. Morre em 23 de maio de 1868.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

BD0021. Bessy em O enigma da jóia desaparecida


Terminamos este dia dedicado às aventuras da cadela Bessy, com uma aventura publicada no Álbum do Cavaleiro Andante número 57, de Fevereiro de 1959. Os ingredientes da aventura são todos os já descritos. Estes álbuns estão em geral em estado lastimoso devido a rasgões e humidade pelo que a sua digitalização não é fácil ou não produz os melhores resultados.

HBD011. O terror da montanha - make up

A primeira história que hoje disponibilizamos a digitalização é, como podem apreciar, um hino à amizade e talvez a melhor de entre as publicadas em Portugal da simpática Bessy. Esta publicação ocorreu no Cavaleiro Andante entre os números 300 e 328, passando por uma mudança de formato na revista a partir do 327. Algumas páginas estão a cores outras a preto e branco...
Em França o nome da história foi "O senhor de Robson Rockies" e, ao lado, podem apreciar a capa da respectiva publicação. Eis um resumo oficial deste album: Dan Gibson, éleveur de moutons et ami du père d'Andy sollicite celui-ci en renfort pour garder ses troupeaux. Accueillis au ranch après une longue chevauchée, Andy et Bessy se font un ennemi du contremaître Mac Forbes, tourné en ridicule par la chienne. Andy est conduit près des troupeaux où il campera avec les bergers pendant quelques semaines.

Mais des faits troublants surviennent. Plusieurs agneaux sont tués, déchiquetés. Malencontreusement, et par deux fois, Bessy est trouvée près des cadavres. Soupçonnée de ces tueries, Andy, sous la pression, est obligé d'abattre la chienne. Il sait que Bessy n'a pas tué. Derrière un rocher, il fait semblant de tirer dessus mais lui donne l'ordre de s'échapper. La supercherie est découverte par le contremaître. Andy s'enfuit, retrouve son chien blessé par un puma, qui sera soigné par un vieil indien de passage. Ce dernier prouve à Andy que le tueur vient du ciel : c'est un aigle royal nichant dans les crêtes proches. Une seule solution pour notre ami : abattre l'aigle et ramener sa dépouille aux bergers. Mais Bessy, affaiblie, est à nouveau attrapée.

Ses heures sont comptées. Andy parviendra-t-il à sauver sa chienne et faire preuve de la culpabilité de l'aigle ?...

e uma apreciação:
Une magnifique histoire d'amitié entre un jeune homme et son chien.
Qu'importent les soi-disant preuves apportées quand à la culpabilité de l'animal, il croit en lui et fera tout pour prouver la vérité.

Vandersteen fait monter la tension au fur et mesure que l'on avance dans l'histoire. La camaraderie du début fait vite place à la jalousie, la velléité, l'antagonisme entre ces hommes rudes, ces quasi animaux -parfois- qui tuent pour tuer et non pas pour vivre.

Verschuere, de son trait réaliste, magnifie les actions dans des décors "durs", rocailleux, balayés par les vents, où l'homme est un intrus dans les éléments. La ligne est claire, aéréé. Il parvient vite à créer la tension par quelques traits.

Une bonne histoire de vraie amitié. Bien fait.

Entretanto, a partir de 1990, as primeiras histórias de Bessy foram readaptadas por Marck Meul e redesenhadas por Jeff Broeckx. Eis a capa mais recente da histópria que disponibilizámos, onde a águia já não é o Senhor, mas o Terror:

BD0020. Bessy em O terror da montanha

Imagine, leitor amigo, a Bessy acusado de atacar e flagelar rebanhos. Acreditaria nessa possibilidade? Mas esta história, "o terror da montanha", demonstra que alguém pensou que, em determinado momento, isso teria acontecido e a simpática cadela terá sido acusada disso. E, como verão, o seu dono viu-se atrapalhado para provar o contrário.

HBD010. Aventuras de Bessy publicadas em Portugal

Eis, de acordo com BD Portugal, revistas com as aventuras de Bessy publicadas em Portugal

 

 

Bessy



APR / Bessy: [#1]   [#2]   [#3]   [#4]   [#5]   [#6]   [#7]   [#8]  
ENP / Cavaleiro Andante: [#300  Nos 27 fasciculos: 300-305, 307-310, 312-328.]   [#394  Nos 29 fasciculos: 394-422.]  
ENP / Cavaleiro Andante - Especial (capa mole): [#195512  Bessy]   [#195712  Bessy]  
ENP / Cavaleiro Andante, Album: [#20  Bessy]   [#25  Bessy]   [#30  Bessy]   [#34  Bessy]   [#46  Bessy]   [#53  Bessy]   [#55  Bessy]   [#57  Bessy]   [#59  Bessy]   [#61  Bessy]   [#72  Bessy]   [#76  Bessy]   [#79  Bessy]   [#83  Bessy]   [#85  Bessy]   [#89  Bessy]   [#96  Bessy]   [#104  Bessy]  
ENP / Zorro: [#53  Nos 8 fasciculos: 53-60.]   [#62  Nos 9 fasciculos: 62-70.]   [#88  Nos 7 fasciculos: 88-94.]  
Franco / Diário de Notícias: Nau Catrineta: [#408  Nos 1 fasciculos: 408.]  
MA / Selecções: [#210  Bessy]   [#219  Bessy]   [#231  Bessy]  

Última actualização: 04-03-2013

HBD009. Bessy

Bessy é uma série criada e ilustrada por Willy Wandersteen (que o DN classificou como o gigante da BD que Portugal desconhece) que narra as aventuras de um Collie integrado numa família de colonos...
A cadelinha fazia todos os prodígios para salvar os seus donos, atacando os bandidos, chamando por socorro quando necessário, transportando-os...
Apesar de tudo, a sua vida não foi fácil: ocasiões houve em que foi acusada de dizimar rebenhos e o sue dono viu-se em trabalhos para a salvar.
A série, em França, tem uma edição quase integral com 151 números. Digo quase, porque suspeito que a base é de 164 títulos.
Em Portugal, a sua publicação iniciou-se no Cavaleiro Andante Especial de Natal de 1955 com a aventura "Os pioneiros". Seguiram-se publicações no Álbum do Cavaleiro Andante, no Cavaleiro Andante, no Zorro e numa colecção da APR designada Bessy. Esta colecção dedicou-se a números mais recentes da série.
Desde o princípio que fiquei fascinado com as aventuras da cadelinha que conheci no Cavaleiro Andante numa aventura em continuação. Presentemente, possuo quase todas as aventuras publicadas nas colecções ligadas àquela revista, mas o papel de impressão e as humidades deixaram-nas num estado pouco recomendável. Mas lê-las é quase sempre um prazer: os conhecimentos de botânica e zoologia que o autor transmite, a cooperação da família com outros colonos ou com os próprios índios (quando não aparece nenhum feiticeiro marado) são características que tornam a série muito suave para série do Oeste, muito embora muitas vezes os malfeitores sejam bem caracterizados.
Eis algumas capas retiradas da edição francesa e de uma edição alemã...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

BD0019. Red Cannyon em Dois casos bicudos

Continuando este dia dedicado a Red Cannyon, publicamos a aventura "Dois Casos Bicudos", a partir do original da Coleção Condor número 47. Neste caso, não conseguimos a identificação de argumentista e desenhador, parecendo uma fase posterior a Gary.

BD0018. Red Cannyon, o rei da Polícia Montada


A história que publicamos apareceu originalmente no Mundo de Aventuras, fascículos 71 a 87 da primeira série no ano de 1951. Terá sido a primeira aventura deste herói publicada no nosso país o qual não tardou a render-se às aventuras dos heróis da Polícia Montada, designadamente, Red Cannyon, o sargento Preston e Dick Daring.

HBD008. Jim Gary, desenhador de Red Cannyon

HBD007. Red Cannyon, Rei da Polícia Montada

Nascido em 1935, a sua existência foi relativamente curta, pois terminaria 20 anos mais tarde, não às mãos de um dos muitos bandidos que enfrentou, mas devido à queda da sua popularidade.
Inicialmente uma adaptação de um romance de Zane Grey, "King of the Royal Mountain" começou a ser distribuído pelo King Features Syndicate nos jornais norte-americanos a 17 de Fevereiro de 1935, como prancha dominical desenhada por Allen Dean, que a 2 de Março de 1936 iniciaria também a tira diária, entregando a prancha dominical a Charles Flanders. A partir de 1939 Jim Gary assumiria a série.
"King of the Royal Mountain", que teve quatro adaptações cinematográficas entre 1936 e 1942, era um western atípico, com histórias lineares, que tinham por cenário as inóspitas regiões geladas canadianas, marcadas pelo verde dos pinheiros afilados, o azul das torrentes caudalosas e o branco imaculado da neve que tudo cobria, que contrastavam com o vermelho do uniforme dos membros da polícia montada, que se distinguiam pelo seu código de honra que defendia o recurso à violência apenas em última instância.
O protagonista era o sargento King - cujo apelido fez com que a tradução portuguesa o transformasse no rei da Polícia Montada - a quem nunca se viu um sorriso ou ouviu uma piada, nas suas perseguições a ladrões e assaltantes, durante as quais conheceria Betty Blake, sua eterna noiva, e o seu irmão Kid, que muitas vezes o acompanhou.
Fonte: Jornal de Notícias

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...