A colaboração entre Vitor Péon e Edgar Caygill estendeu-se a temas para além do Oeste. As páginas associadas a Zama são uma dessas incursões em outras áreas e, iniciando-se no fascículo 204 do MA, estenderam-se até ao número 210.
Uma das curiosidades desta história é a própria participação dos autores como objeto de ilustração o que nos é fornecido nas pranchas iniciais. Comece-se por aí a leitura da história e imaginem-se os dois autores deitados, descontraídos, num quarto da Lisboa dos anos 50 a delinear novas aventuras.
Quanto a Zama: não reúne as minhas melhores simpatias quer pelo tema quer pelo desenho. Por vezes, Péon tem um traço esquisito em que anatomicamente as suas personagens surgem deformadas...
Saudações,
ResponderEliminarEsse "mau jeito" no desenho é compreensível nessas primeiras histórias...
Vitor Péon é um clássico da BD portuguesa com uma arte original e bem reconhecível. Um bom exemplo dos seus trabalhos (e o que me veio primeiro à memória) é uma história sobre os Templários, editado pela Gulbenkian - muito BOM.
Obrigado por esta BD.
ASantos