A Aventura de “OS LUSÍADAS"
Parece-nos que muitos dos nossos leitores gostaram da nova «aventura» que principiámos a oferecer-lhes no número passado, isto a avaliar pelas dezenas de cartas de aplauso que recebemos. Não foi uma surpresa para nós esse acolhimento, pois confiámos que a ideia seria bem recebida. Mas ainda bem que não nos enganámos.
E' claro: há sempre os que protestam por tudo e por nada, por «dá cá aquela palha», como se costuma dizer. São, neste caso, os que preferiam que, em vez de algumas oitavas de «Os Lusíadas», lhes déssemos mais uma página com as proezas de Sitting Bull ou do Capitão Audaz. Pois tenham paciência! Habituem-se a ler esses versos maravilhosos e a compreendê-los, sem receio de apanharem má nota, e verão que em breve lhes tomarão o gosto. E depois não se esqueçam: o jornal tem muitas aventuras, muitas secções — ainda por cima, contam agora com a separata sobre assuntos desportivos! Francamente, francamente, será demais reservar, de quando em quando, uma página para lembrar alguns feitos admiráveis da nossa História, através dos versos imortais de Camões, ilustrados primorosamente por Fernando Bento?
Aí têm hoje parte da dedicatória do poema. Luís de Camões consagrou-o ao jovem monarca D. Sebastião, a quem chama «maravilho fatal da nossa idade» e esperança do aumento da cristandade. Como sabem, o sonho do moço rei era construir um império cristão no norte de África. Infeliz mente, a sua ambição, perdeu-se nas areias de Alcácer Quibir. Diz-se que o poeta leu alguns passos da epopeia a D. Sebastião. E é fácil de acreditar que este se entusiasmasse com um livro que exaltava as façanhas dos portugueses, comparando-os aos maiores heróis de todos os tempos. Dizia Camões na sua dedicatória:
... vereis o nome engrandecido
Daqueles de quem sois senhor superno
E julgareis qual é mais excelente,
Se ser do mundo Rei, se de tal gente.
Parece-nos que muitos dos nossos leitores gostaram da nova «aventura» que principiámos a oferecer-lhes no número passado, isto a avaliar pelas dezenas de cartas de aplauso que recebemos. Não foi uma surpresa para nós esse acolhimento, pois confiámos que a ideia seria bem recebida. Mas ainda bem que não nos enganámos.
E' claro: há sempre os que protestam por tudo e por nada, por «dá cá aquela palha», como se costuma dizer. São, neste caso, os que preferiam que, em vez de algumas oitavas de «Os Lusíadas», lhes déssemos mais uma página com as proezas de Sitting Bull ou do Capitão Audaz. Pois tenham paciência! Habituem-se a ler esses versos maravilhosos e a compreendê-los, sem receio de apanharem má nota, e verão que em breve lhes tomarão o gosto. E depois não se esqueçam: o jornal tem muitas aventuras, muitas secções — ainda por cima, contam agora com a separata sobre assuntos desportivos! Francamente, francamente, será demais reservar, de quando em quando, uma página para lembrar alguns feitos admiráveis da nossa História, através dos versos imortais de Camões, ilustrados primorosamente por Fernando Bento?
Aí têm hoje parte da dedicatória do poema. Luís de Camões consagrou-o ao jovem monarca D. Sebastião, a quem chama «maravilho fatal da nossa idade» e esperança do aumento da cristandade. Como sabem, o sonho do moço rei era construir um império cristão no norte de África. Infeliz mente, a sua ambição, perdeu-se nas areias de Alcácer Quibir. Diz-se que o poeta leu alguns passos da epopeia a D. Sebastião. E é fácil de acreditar que este se entusiasmasse com um livro que exaltava as façanhas dos portugueses, comparando-os aos maiores heróis de todos os tempos. Dizia Camões na sua dedicatória:
... vereis o nome engrandecido
Daqueles de quem sois senhor superno
E julgareis qual é mais excelente,
Se ser do mundo Rei, se de tal gente.
Sem comentários:
Enviar um comentário