sábado, 15 de agosto de 2015

Lusíadas#005. A linda Inês

QUATRO ESTÂNCIAS de "OS LUSÍADAS"

Prosseguindo na divulgação das formosíssimas estâncias de «Os Lusíadas», temos hoje o prazer de oferecer aos nossos leitores mais uma página do maravilhoso poema, magistralmente ilustrado por Fernando Bento.
Fala-nos Camões, nestas quatro estâncias, na formosa Inês de Castro, a que «depois de morta foi rainha». E diz-nos que estava Inês, tranquila e descuidado, colhendo o fruto da sua mocidade, naquele feliz e ingénuo engano de alma que a fatalidade não deixa durar muito. Ensinava aos montes e às plantas o nome de D. Pedro, que trazia gravado no coração. Ali, nos campos do Mondego, se encontravam as saudades de ambos. Tudo quanto ambos pensavam eram alegres recordações dos seus dias felizes.
E Camões lembra os casamentos que D. Pedro rejeitara, preso ao rosto meigo de D. Inês. Mas, infelizmente, D. Afonso IV, seu velho pai, vendo que o povo murmurava por o filho se recusar a casar pela segunda vez, resolveu que Inês desaparecesse do mundo.
O Poeta fecha esta estância perguntando: «Que delírio, que fúria avassalou D. Afonso IV, a ponto de permitir que a fina espada que aguentara o formidável ímpeto dos exércitos mouros se levantasse contra uma dama fraca e delicada?»
Mas o precioso quadro que nos descreve a morte de Inês não finda aqui. Peguem no vosso exemplar de «Os Lusíadas», continuem a leitura e... verão como se sentem empolgados por ele,
 

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